Para a maioria dos evangélicos e católicos a bíblia foi escrita pelos profetas e líderes religiosos inspirados por Deus. Sei que em pleno século XXI esta ingenuidade ainda prevalece.. mas basta ter um pouquinho de cultura para saber que as coisas não ocorreram bem assim. As histórias contidas no Pentateuco, (com autoria atribuída a Moisés) foram passadas oralmente de geração para geração e só tiveram seus registros pela escrita a partir do ano 300 a.C. (Quem conta um conto sempre aumenta um ponto) Sabemos também que na época em que Moisés teria vivido, 1300 a.C. a escrita não era algo tão popular assim. Infelizmente, talvez por falta de maiores informações, a maioria dos cristãos ainda acredita que foi Moisés quem escreveu de próprio punho os pergaminhos do Antigo Testamento (Pentateuco) datados entre 300 a.C. á 7 d.C. , mas como ele poderia ter feito isso estando morto a mais de 1000 anos?
ARQUEOLOGIA: Não há registros arqueológicos ou históricos da existência de Moisés. Traduzindo: para os historiadores e arqueólogos Moisés nunca existiu!
Um comentário:
Como também a dona Maria, uma senhora simples la do interior da França. Não existem registros dela em lugar nenhum, logo, não existiu.
Brincadeira a parte, mas esta é a realidade. Afirmações como "isto não é histórico", baseadas no pressuposto de que para que o seja precisa possuir algum tipo de registro são evidentemente ridículas, não que esteja agora negando a cientificidade da "história". Longe de mim. O que estou fazendo simplesmente é discernir acerca de um conceito com duas compreensões o que acarreta sofismas. Quando utilizo o termo no primeiro caso, dizendo que algo não é histórico, por exemplo Moisés, só porque não existem atestações sobre a sua pessoa e ao mesmo tempo digo que só o que é histórico é "real", estou obviamente utilizando duas compreensões diversas. No primeiro caso, de Moisés, utilizo o termo em sentido científico, estrito, no segundo, "popular" e genérico. E depois de tudo, quando termino dizendo: "traduzindo, para os historiadores e arqueólogos Moisés nunca existiu!", é obvio que estou de sacanagem. Pra quê citar "os historiadores e arqueólogos" para falar da "dona Maria", que poderia ser até a minha avó? Tal afirmação indica categoricamente a falta de sotileza e precisão, seja linguistica que lógica.
Não quero com esta minha crítica discutir a existência ou não da figura "histórica" de Moisés, antes, ela concentra-se em um nível propedêutico a este.
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