Igreja católica admite a existência de erros da bíblia

O Livro "Como muda a Bíblia" introduz uma nova tradução dos textos gregos e hebraicos para o italiano. E tem o apoio da Conferência Episcopal Italiana (CEI). Órgão da Igreja Católica Apostólica Romana. Esta é apenas uma das mudanças que deverão ser introduzidas no novo texto da bíblia. Este trabalho é um aperfeiçoamento da tradução de 1974. Conta com especialistas em línguas antigas, historiadores e teólogos.
Uma das correções da bíblia:
Quando o enviado de Deus, Anjo Gabriel, entrou na casa de Maria, disse: (Lucas 1,28): - Salve, ó cheia de graça!
Na bíblia católica você encontra a palavra AVE que vem do Latim, ave interjeição significa "Salve!" "Deus te salve!", "eu te saúdo!" Por isso o Ave no Lugar de Salve. Segundo a nova tradução o tempo e o verbo grego usado neste momento não seria 'salve' nem 'ave' e sim "alegrar-se", portanto a frase correta é:
Alegra-te, ó cheia de graça!
"Cheia de graça" quer dizer que Maria era uma pessoa escolhida para merecer as graças de Deus. O Curioso é que os termos AVE e SALVE, não eram saudações usadas pelo povo judeu, povo de Maria... Porque então o Anjo Gabriel daria uma notícia tão importante a Maria em um outro idioma se não o dela? O Uso do 'Ave' ou 'Salve' realmente é totalmente impróprio.

4 comentários:

Unknown disse...

Não é uma questão de erro ou acerto "da" bíblia, mas sim do tradutor.
Cara, antes de tudo tu não podes ser ingênuo em pensar que se possuem os manuscritos originais de todos os textos da bíblia e que aqueles que se possui sejam completos. Até bem recentemente não existia esta preocupação que adquirimos nos últimos dois séculos (quem sabe três) de concervar "religiosamente" os textos originais de uma obra. Até então para as pessoas bastava possuir a obra, não entendiam nada de "fidelidade à fonte" e estas coisas. Os copistas, sejam os monges que os hebreus (referindo-me aqueles pós-masoréticos) estavam interessados em reproduzir o maior número possível de vezes o texto e tantas vezes cometiam erros, mesmo porque a maioria dos copistas nem conhecia mais seja o grego que o hebraico antigo, apenas copiavam o "desenho" que ele via no papel. Tu ja pegastes um pergaminho antigo, escrito a mão, e tentaste ler? Não? E quem sabe um manuscrito, uma carta em português de 1500? Pois é, ainda que seja a nossa lingua, é quase ilégível. Então imagina uma pessoa, fechada em uma biblioteca somente com a luz da vela e de qualquer janela, a copiar horas e horas isso. O resultado não se pode dizer que seja 100 por cento fidedigo. Isto somente para citar um dos problemas. Um outro, dentre tantos, é que se perderam muitas partes dos livros, se tem uma folha de um livro aqui, a folha seguinte se encontra em outra "edição" acolá, e assim por diante. Isso não somente com os livros da bíblia, também é assim com os livros de filosofia, pense em Aristóteles por exemplo, e os filólogos devem discutir e discernir qual dos textos é o mais antigo, qual utiliza termos mais condizentes com o "espírito" do tempo em que foi escrito (as vezes se tratando somente de uma preposição no lugar de outra) e dai vai...
Logo, não é uma coisa simples dizer: "Ah, este texto aqui é mais fiel a fonte." Isto pode ser verdade, mas somente para uma página do texto, por exemplo, porque para outra página, outro pergaminho pode ser mais fidedigno, e é por ai.

Bönemann disse...

curti sua publicacao cara, legal

Unknown disse...

Concordo com o Lucas do comentário anterior aí. Não sou tão esclarecido a ponto de entrar numa discussão minuciosa acerca dos assuntos bíblicos. Todavia creio que ao discutirmos tais assuntos julgo ser necessário a neutralidade de opinião considerando os dois lados da moeda. Digo, oque se deseja insinuar ao questionar a linguagem utilizada pelo anjo? achei meio desnecessário afinal a mensagem foi passada! é oque importa. Irrelevante o sotaque, idioma, dialeto, etc... contanto que não altere o contexto. Achei até interessante este site porém minha crítica vai para a forma que a opinião é disposta pois parece ser relatado por um Ateu egocêntrico. Ainda assim gostei das informações.

ned22ndcent disse...

A discussão de coisas absurdas e irreais tendem a levar à teses completamente absurdas e fora da realidade. Meus caros debatedores, vcs têm que levar em consideração algumas premissas básicas: 1. textos religiosos não significam relatos históricos; 2. pergaminhos, papiros, etc., estragavam-se com o tempo e eram constantemente reescritos, o que implicava que os copistas suprimissem o que não interessava aos sacerdotes ou acrescentassem muitas outras coisas para reforçar as mensagens místicas, de acordo com o interesse dos poderosos da época. 3. os textos eram modificados (ainda que não estivessem estragados) para satisfazer os interesses do poder dominante, e isto foi feito tanto no Velho Testamento quanto no chamado Evangelho (Novo Testamento). O Antigo Testamento possui cerca de 96% de mensagens místicas e fantasiosas e o restante de citações de personagens históricos. O Evangelho (Novo Testamento) segue a mesma linha narrativa. Isto invalida qualquer hipótese acerca da possibilidade dos personagens mais importantes das duas narrativas. Apenas para dar um exemplo: 1. Ramsés II, citado no Êxodus, existiu de verdade, porém jamais foi contemporâneo de Moisés e muito menos durante seu reinado aconteceram as coisas descritas no Êxodo; 2. Yeshua (Jesus), nasceu realmente filho de Maria aos 13 anos, tendo como pai – provavelmente – algum soldado das tropas romanas que ocupavam a Palestina. Façamos agora, um exercício de narração comparativa. Segundo a narrativa do Exôdus, o Faraó Seth manda assassinar todos os recém nascidos dos Hebreus, no Egito. No Evangelho, Herodes manda assassinar todos os judeus nascidos naqueles dias, e José (padrasto de Jesus, tem que fugir para o Egito, para salvá-lo da ira de Herodes. . Para encerrar, Moisés leva 40 dias e 40 noites para receber a Lei, das mãos de Jeová e Jesus fica – exatamente – 40 dias e 40 noites tentado pelo ‘demônio’ e – por fim – derrotá-lo... (........) (OS COPISTAS NARRAVAM E PLAGIAVAM NARRATIVAS ANTERIORES, sem qualquer embargo, porque os escribas eram pessoas com privilégios e recompensas).

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